quinta-feira, 6 de março de 2008

À brasileira ou à americana?
Já escrevi sobre isso, mas vale a pena voltar ao tema. A economia brasileira vai bem: as contas públicas são estáveis, o desemprego diminui, os salários crescem e o consumo avança - basta olhar os 6 milhões de veículos em circulação em São Paulo e os congestionamentos recordes.
No resto do mundo, a economia vai de mais ou menos a bem pior. A Europa está jogando pelo empate, a economia japonesa decepcionou quem apostava em uma recuperação sustentada, e nos Estados Unidos o mercado financeiro - que é quem faz a principal interface com a bolsa brasileira, o principal foco de atenção dos investidores - registra crises atrás de crises.
Quem vai ganhar essa parada? Os bons números da economia brasileira vão sustentar o mercado, ou os números ruins da economia mundial vão derrubar a Bovespa? Essa é a famosa pergunta de um bilhão de dólares. Para respondê-la com segurança, é preciso separar a resposta em dois períodos.
No longo prazo - ou seja, a partir de 2010 - o Brasil terá conquistado seu grau de investimento e vai atrair muito mais capital do que atrai hoje. Mesmo que seja uma fração de um ponto percentual dos trilhões dedicados aos fundos de pensão e fundos soberanos espalhados ao redor do mundo, é dinheiro para sustentar indefinidamente o nosso mercado.
No curto prazo - ou seja, até 2010 - o mercado será muito influenciado pelas condições internacionais, que são ruins. E por melhores que sejam as notícias, sempre haverá algum investidor internacional que precisará resgatar os recursos investidos no Brasil para fazer frente a obrigações internacionais. Por isso, no curto prazo, a Bolsa vai apresentar grandes oportunidades - mas muitos solavancos.


Fonte: http://portalexame.abril.uol.com.br

quarta-feira, 5 de março de 2008

Poupança Recuperação das Perdas Ocasionadas pelos Planos Econômicos.

POUPANÇA RECUPERAÇÃO DAS PERDAS OCASIONADAS PELOS PLANOS ECONÔMICOS BRESSER, VERÃO E COLLOR I E II.

Quem perdeu o prazo para ajuizar a ação referente a recuperação das perdas referente ao PLANO BRESSER (1987), que encerrou em 31/05/2007, ainda pode ter alguma esperança, pois existem ações coletivas ajuizadas por entidades de defesa do consumidor, que, se julgadas procedentes poderão vir a beneficiar todos os poupadores que deixaram de promover a ação até a referida data.
Por outro lado o poupador que era titular de Caderneta de Poupança, nos anos de 1989 e 1990, ainda pode correr para pleitear a recuperação dos expurgos inflacionários ocasionados pelos Planos Econômicos Verão e Collor I e II, os bancos são obrigados a fornecer a microfilmagem dos extratos da época.O saldo da época, será atualizado monetariamente desde janeiro/fevereiro de 1989 até a data de propositura da ação. O Resultado desta atualização será o valor cobrado, que também será devidamente atualizado até a data do efetivo pagamento.Veja uma simulação: por exemplo quem possuía o saldo de NCz$.9.000,00, em fevereiro de 1989(Plano Verão), hoje tem direito a pleitear judicialmente das instituições financeiras a importância de R$.22.265,65.
Mas atenção, só possuem o direito as cadernetas de poupança com data de aniversário entre os dias 1° ao 15° dia do mês, ou seja, a primeira quinzena do mês.Não importa se a conta era de pessoa falecida ou conjunta ou, se já foi encerrada, os herdeiros também podem pleitear o direito.Portanto, aqueles que não ingressaram com suas ações procurem um profissional de sua confiança.

terça-feira, 4 de março de 2008

Imposto de Renda - 2008.

Programas do IR 2008 já estão disponíveis
Prazo para entrega da declaração vai até 30 de abril

Já estão disponíveis para download no site da Receita Federal os programas do Imposto de Renda de Pessoas Físicas de 2008 (
clique aqui e faça o download). Para prestar contas ao Fisco, o contribuinte deverá baixar em seu computador dois programas: o que será utilizado para preenchimento da declaração e o Receitanet, para envio dos dados à Receita.
O prazo para preenchimento e entrega da declaração vai até 30 de abril. Neste ano, os contribuintes deverão informar o número do recibo da declaração do ano passado, que poderá ser obtido no site da Receita a partir do final desta semana. Também será necessário incluir o CPF ou CNPJ do beneficiário de pagamentos e doações para quem declarar pelo modelo completo. A regra se aplica, por exemplo, a pagamentos a médicos e dentistas. O objetivo da mudança, segundo a Receita, é evitar fraudes.
Devem declarar todos os contribuintes que receberam, em 2007, rendimentos tributáveis superiores a 15.764,28 reais. Como nos anos anteriores, o contribuinte poderá optar pela declaração simplificada ou completa. A dedução por dependente será de 1.584,60 reais.

Matéria de Econômia - A Fronteira da Possibilidade de Produção - O Princípio do Custo de Oportunidade.

A Fronteira da Possibilidade de Produção
O Princípio do Custo de Oportunidade

Prof. Eduardo Mekitarian

O primeiro passo na decisão de que bens e serviços produzir é determinar que combinações de bens e serviços sejam possíveis, dados os recursos produtivos de um país ou de uma empresa, seu conhecimento tecnológico e sua organização econômica. As empresas e a sociedade como um todo se defronta com restrições. Para examinar os trade-offs que se defronta uma economia simplificada que produz dois bens utiliza-se o modelo conhecido como fronteira de possibilidade de produção.

Vamos supor uma empresa que tenha:
10 máquinas / 40 trabalhadores / produz dois bens: parafuso tipo A e tipo B
Vamos supor, também, que por um determinado período de tempo, a empresa não pode mais comprar máquinas nem contratar trabalhadores adicionais e sem nenhuma inovação tecnológica no processo de produção dos produtos.

Assim, os pressupostos da empresa são:
a) Os recursos produtivos são fixos ou constantes;
b) O conhecimento tecnológico é constante;
c) Somente dois produtos são passíveis de produção.

Problema: Diretor encomenda ao departamento de produção levantamento de quais são as possibilidades de produção da empresa utilizando plenamente e da forma mais eficiente possível, todos os fatores de produção da empresa.
O setor de produção efetua o seguinte levantamento:

Parafuso A/un - 20/ 18/ 15/ 11/ 6/ 0
Parafuso B/un - 0 / 1 / 2 / 3 / 4 / 5

Se todos os recursos produtivos da fábrica forem utilizados somente para a produção do parafuso tipo A, teríamos 20un. Caso se desejasse produzir 1un do parafuso B, teríamos que deslocar os recursos produtivos alocados
em A, para B, e haveria uma perda de 2un de A. Aumentos sucessivos de B levariam a reduções sucessivas da produção de A até atingir-se um ponto limite: caso todos os fatores estejam empregados em B, teríamos 5un de B e zero de A.

CURVA DE POSSIBILIDADE DE PRODUÇÃO
grafico dado em sala de aula.

Análise do gráfico da CPP da empresa

1) A produção do parafuso B é mais difícil que a de A;
Produção máxima de B = 5un
Produção máxima de A = 20un
2) Os pontos sobre a CPP expressam a quantidade máxima possível da produção de um dos bens, dada a produção de outro. Se a empresa deseja produzir 11un de A, poderá fabricar no máximo 3un de B. Os pontos sobre a curva são eficientes uma vez que é impossível aumentar a produção dos dois bens. Para cada ponto na curva os recursos da empresa são plenamente empregados e utilizados eficientemente.

3) Um ponto dentro da curva significa uma produção abaixo ou aquém das possibilidades da empresa (ineficiente). Se resolver produzir 6un de A e 3 de B, alguns recursos produtivos ficarão ociosos ou não serão utilizados de forma mais eficiente. A empresa poderia aumentar a produção de A para 11un sem ter que diminuir a produção de B.
4) Um ponto fora da curva significa uma produção além ou acima de suas possibilidades. Não é possível produzir 11un de A e 4 de B, já que o máximo que se pode obter de B quando se fabrica 11un de A é de 3u.
Produzir fora da curva só será possível com:
· Aumento na quantidade dos fatores de produção;
· Inovação tecnológica

5) Aumento na produção de um bem (se a empresa estiver trabalhando em pontos situados na CPP) só poderá ser efetuado à custa do decréscimo na produção do outro bem.
A quantidade perdida de A para aumentar a produção de B é denominada de custo de oportunidade (C. O). A quantidade de A sacrificada para se obter uma unidade adicional de B é crescente o que faz com que a CPP tenha sua concavidade (curvatura) voltada para baixo ou para a origem.

A razão do C.O ser crescente é de que à medida que se deslocam fatores de produção que são adequados à produção de A para a produção de B, esses fatores são cada vez menos eficientes. Os trabalhadores especializados em A ao serem transferidos para B serão bem menos produtivos. A produção adicional de B que se obtém diminuindo a de A é decrescente ou cada vez menor, o que corresponde à lei da produtividade marginal decrescente ou lei dos rendimentos decrescentes.

Se a perda de A para se obter uma unidade adicional de B fosse sempre igual (constante), a CPP seria representada por uma linha reta.

Exercício: A – 20 / 16 / 12 / 8 / 4 / 0
B - 0 / 1 / 2 / 3 / 4 / 5

A forma e a posição da CPP dependem da oferta de fatores e da eficiência com que são utilizadas, ou seja, dependem da dotação de RN, MO e K, bem como de sua tecnologia.

Matéria de Econômia - Objeto da Ciência Econômica

Objeto da Ciência Econômica
Prof. Eduardo Mekitarian

1 Do que deriva o problema econômico? Os problemas econômicos existem porque há escassez
[1] dos recursos disponíveis, chamados de fatores de produção (trabalho, terra e capital), este último entendido como máquinas, matéria prima, etc. Isto provoca a escassez de bens econômicos, i.é de bens em condições de atender às necessidades humanas. Poderá existir a ocorrência de jazidas de ferro abundantes em algumas regiões do mundo, mas, o minério pré-usinável, as chapas de aço e o automóvel são bens econômicos escassos.

Fatores de Produção[2]

Trabalho (M.O) é toda atividade física ou mental desenvolvida pelo homem da qual resultam bens e serviços;
Recursos Naturais (M.P) são os objetos que, no processo de produção, são transformados para constituírem o bem final;
Capital (K) são os elementos que direta ou indiretamente nos permitem transformar a MP num bem final (máquinas, equipamentos, instalações); Capital financeiro: recursos financeiros; Capital intangível: conhecimentos adquiridos.
RN + K = meios de produção ou ativos
Meios de produção + M.O = forças produtivas

2 O Processo de Produção
[3]

Produção é a transformação da natureza que resultam bens que satisfazem a necessidade humana. É uma das 4 principais atividades econômicas da sociedade, seguida da circulação, distribuição e consumo. A atividade de produção envolve o equilíbrio entre os três fatores de produção. Essa combinação é dada pela função de produção que indica as proporções em que trabalho (qualificado ou não), recursos naturais e capital se equilibram para dar origem a um bem ou serviço.

As atividades produtivas se distribuem por inúmeras unidades produtoras (empresas) que decidem, individualmente, sobre a combinação dos fatores de produção, concretizando o fenômeno da divisão social do trabalho. No campo da produção, a divisão do trabalho fez surgir a especialização profissional e a especialização das próprias empresas na produção de determinados bens e serviços. Isso trouxe uma maior eficiência e aumento da produtividade.
Divisão do Trabalho → Especialização → Produtividade

Produtividade é uma unidade de medida ou de valor expressa pela relação produto e o insumo (MO, RN e K), ou seja, tudo o que entra no processo de fabricação. Uma empresa que obtém um bom índice de produtividade é aquela que combina os fatores de produção de modo a produzir mais sem aumentar proporcionalmente a quantidade de fatores.

Quantidade produzida / homens hora = produtividade do trabalho
Valor da produção / valor da matéria prima = produtividade da natureza
Quantidade produzida / valor das máquinas, equipamentos e instalações. = produtividade do capital

E porque os bens são procurados pelos homens? Porque são úteis. Utilidade em economia é a capacidade que tem um bem de satisfazer uma necessidade humana. Os bens podem ser materiais - com características físicas de peso, dimensão e forma - e imateriais (serviços prestados). Os bens classificam-se em bens finais e intermediários ou insumos. Os bens finais podem ser de consumo e bens de capital.

· Bens de Consumo são aqueles diretamente utilizados para a satisfação das necessidades humanas. Podem ser duráveis e não duráveis.
· Bens de Capital ou bens de produção são os que permitem produzir outros bens (máquinas, equipamentos, computadores, edifícios, etc.).
· Os bens intermediários ou insumos são transformados em novos produtos por outras unidades produtoras (ferro, aço, plástico, trigo, couro, etc.).
· Bens livres são bens que existem em quantidade ilimitada na natureza e não possuem preço (luz solar, ar, mar, etc.).

Baixa renda e alta renda _ Ao economista interessa a existência de necessidades humanas a serem satisfeitas com bens econômicos e não a validade filosófica dessas necessidades. Aos pobres, por exemplo, a alimentação básica é uma necessidade, para os ricos, a necessidade é uma alimentação requintada; os que vivem numa residência média podem sentir a necessidade de morar numa mansão num bairro luxuoso. Então as necessidades se expandem muito além da esfera biológica da sobrevivência. Todos desejam e necessitam carro, casa, televisão, educação, saneamento, etc., de forma que as necessidades são ilimitadas e renovam-se continuamente. Assim, da noção biológica passa-se à noção sociológica da necessidade motivada pela perspectiva de melhor qualidade de vida. Pode-se dizer que o objeto da ciência econômica é o estudo da escassez ou é a ciência que cuida da escolha entre o que e quanto, como e para quem produzir.

3 Problemas econômicos básicos

· O que produzir e em que quantidade? Priorizar a produção de alimentos ou de armas?
Dependerá da opção governamental de atender os consumidores ou defender o país.

Economia de mercado Þ consumidores decidem
Economia planificada Þ quem decide é o órgão de planejamento central

· Como produzir, i.é, com que recursos , de que maneira ou com que processos técnicos? Serão utilizados métodos de produção K intensivos ou M.O intensivos? Trata-se de uma questão de eficiência produtiva.
· Para quem produzir? A que segmentos sociais ou a que pessoas se destinará a produção? Trata-se de decidir como será distribuída a renda.

Necessidades humanas ilimitadas o que e quanto
x « escassez Þ escolha « como e
Escassos recursos disponíveis para quem produzir

4. A organização econômica

Sistema econômico é a forma como está organizada a sociedade para desenvolver as atividades econômicas de produção, circulação, distribuição e consumo de bens e serviços.

a) descentralizada ou economia de mercado
·Sistema de concorrência pura (sem interferência governamental)
· Sistema de concorrência mista ( com interferência ) - parte dos meios de produção pertencem ao Estado (empresas públicas) e outra parte pertence ao setor privado (empresas privadas).

b) centralizada ou integralmente planificada

· Meios de produção são do Estado
· Órgãos planejadores centrais que determinam o que, como e para quem produzir.

Sistemas desiguais
EUA - É o sistema mais liberal junto com o Canadá. A concorrência é para valer e o governo não interfere. O controle governamental se limita ao câmbio, aos juros e ao policiamento de abusos. Existe uma lei vigorosa anti-truste e o país tem horror a cartéis.
Europa - Os consumidores são mais conservadores e resistem a comprar produtos que não sejam europeus. Não há barreiras alfandegárias e os países competem livremente. A agricultura é protegida com pesados subsídios.
Japão - Todo esforço do país, do consumidor ao governo é voltado para as exportações. O japonês paga mais caro no mercado interno para tornar o produto que consome competitivo no exterior. Ninguém se incomoda com os cartéis.
Brasil - Até pouco tempo o governo interferia em tudo, de preços a salários, confiscava o dinheiro e não respeitava contratos. Com a abertura econômica o produtor interno se submete à concorrência externa diminuindo seu poder de mercado.

As tarefas da sociedade econômica

a) Organizar um sistema que assegure a produção de bens e serviços suficientes para sua própria sobrevivência, e
b) Ordenar a distribuição dos frutos de sua produção de modo que mais produção tenha lugar.

5 Os setores produtivos

Podemos dividir o sistema econômico em setores que agrupam as unidades produtoras similares de acordo com a natureza do produto gerado. A importância relativa de cada setor na economia de um país pode ser medida de duas formas: pela mão de obra que emprega ou pela participação no PIB.

Setor primário são as atividades agropecuárias e extrativistas (apresentam grau mínimo de transformação);
Setor secundário inclui as unidades produtoras de bens. É representado pelas indústrias;
Setor terciário apresenta o conjunto de unidades produtoras de serviços.

6 Divisão didática da economia

Microeconomia - Estuda o comportamento dos consumidores e produtores e os mercados que os integram (teoria dos preços).
Macroeconomia - Estuda a determinação e o comportamento dos grandes agregados econômicos que atingem a economia como crescimento, inflação e desemprego.
Desenvolvimento econômico - Estuda modelos de desenvolvimento econômico que levem à elevação do padrão de vida da sociedade.
Economia Internacional - Estuda as relações de intercâmbio entre os países, seus mecanismos monetários, o sistema financeiro internacional e as instituições que os compõem.

7 Evolução da Ciência Econômica: A evolução da ciência econômica pode ser dividida em 4 fases :

· De seus primórdios à Escola Fisiocrata;
· De 1750 ao decênio marcado pela revolução marginalista;
· De 1870 ao início da grande depressão e
· De 1929 aos nossos dias.

[1] Escassez: é o que ocorre quando a demanda por algo é maior que a oferta disponível.
[2] Fatores de Produção: são os elementos básicos utilizados na produção de bens e serviços.
[3] Oliveira, P. S. de. Introdução à Economia. São Paulo: Ática, 1993.

Métodos Quantitativos - Exercícios sobre Porcentagem.

Lista de exercícios sobre porcentagem

1. m uma liquidação, uma camisa que custava R$ 24,00 foi vendida com 25% de abatimento. De quanto foi o abatimento? ( 6,00 )

2. Um corretor recebe R$ 2.800,00 pela venda de duas casas, tendo sido de 5% a taxa de comissão. Qual o valor de venda das propriedades? ( 56.000,00)

3. Uma pessoa devia R$ 20.000,00 e pagou R$ 7.400,00. Quantos por cento da dívida foram pagos? ( 37%)

4. Um comerciante vendeu um objeto por R$ 540,00 com um lucro de 15% sobre esse valor. Quanto ganhou? ( 81,00)

5. Em uma turma de 60 alunos, foram reprovados 9. Quantos por cento dos alunos foram reprovados? (15%)

6. Dois representam quantos por cento de 5? (40)

7. Na aula de matemática financeira compareceram 95% dos alunos, tendo faltado 6 alunos. Determine o número de alunos da classe (120)

8. Um operário que devia executar 120m de uma obra fez, no primeiro dia, 10% de seu trabalho e, no segundo dia , 15% da parte restante. Quantos metros foram feitos? (28,2)

9. Calcule: a) 20% de 300 (60), b)0,4% de 500 (2), c) 6,5% de 1.200kg (78)

10. Calcule quantos por cento: a) R$ 121,00 são de R$ 484,00 (25), b) 912,5 g são de 73 kg (1,25), c) 936g são de 15.600g (6)

11. Calcule a quantia da qual: a) R$ 42,00 representam 5% (840,00), b) R$ 33,00 representam 5,5% (600,00), c) R$ 320,00 representam 1,25% (25.600,00).

12. Meio representa quantos por cento de 5/8? (80%).

13. Qual o número cujos 7% valem 28? (400)

14. Por quanto devo vender um objeto que me custou R$ 70,00 para obter um lucro de 30%/ (91,00).

15. Em São Paulo colhem-se 1.268.000 sacas de café. Se 25% desta produção destinam-se ao consumo interno, qual a quantidade de sacas para este consumo? (317.000).

16. Um jornal recebia, por dia, R$ 42.000,00 de anúncios. Os preços dos anúncios foram aumentados em 6%. Qual a nova receita diária do jornal? (44.520,00).

17. Em quantos por cento aumentou a população de uma cidade que era de 67.200 habitantes e agora é de 92.400? (37,5%).

18. Um terreno foi vendido por R$ 9.600,00, recebendo o intermediário, 3% de comissão. Calcule a comissão. (288,00).

19. Em uma cidade, 35% da população é constituída de homens e 40% de mulheres. Qual a população da cidade, se o número de crianças é de 8.000? (32.000).

20. Um vendedor recebe 3% de comissão sobre as vendas que efetua. Qual a quantia a receber pelas vendas de R$ 8.000,00, R$ 3.700,00 e R$ 9.500,00? (636,00).

21. Em um dos Grandes Prêmios de Fórmula 1 largaram 24 carros e terminaram a competição 10 carros. De quanto por cento foi o número de carros que não terminaram a corrida? (58,33).

22. Um comerciante adquiriu 3 sacos de 60 Kg de certo cereal, à razão de R$ 48,00 o saco. Obteve, por ter pagado a vista, um desconto de 5% e teve uma despesa de transporte de R$ 5,00. Revendendo o cereal a R$ 1 cada Kg, qual será a porcentagem do lucro? (26,9%).

Matéria de Matematica - Métodos Quantitativos

Faculdade São Luís
Métodos Quantitativos

Prof. Di Petta

I) Porcentagem

1. Porcentagem ou Percentagem

Porcentagem corresponde a uma parte tomada de um conjunto, de mesma espécie, de 100 unidades. É uma operação matemática representada por uma razão:
P= p . i, com i na forma unitária.

Ex 1. Um terreno foi vendido por R$ 9.600,00, recebendo o intermediário, 3% de comissão. Calcule a comissão.
p=?
p= 9.600,00
i= 3% = 3/100=0,03
p= P.i
p= 9.600,00 x 0,03
p= 288,00

2. Montante percentual

Montante percentual é a soma do Principal P com a porcentagem p:


M= P+p
M=P+p . i
M= P(1+i)

Ex 2. Um jornal recebia, por dia, R$ 42.000,00 de anúncios. Os preços dos anúncios foram aumentados em 6%. Qual a nova receita diária do jornal?

M=?
i= 6% = 6/100 = 0,06
M= P(1 + i)
M= 42.000,00 (1+0,06)
M= 42.000,00 x 1,06
M= 44.520,00